Trajetória e Futuro das VPNs: a visão dos fundadores da ExpressVPN

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Os fundadores da ExpressVPN contam quais suas impressões e perspectivas para o futuro das VPN.

Os fundadores da ExpressVPN contam quais suas impressões e perspectivas para o futuro das VPN.

Nos últimos anos, as VPNs ganharam um enorme espaço no mercado mundial. Se antes elas eram ferramentas quase exclusivas de profissionais da área de tecnologia da informação e grandes companhias, hoje são utilizadas pelos mais diversos tipos de consumidores nos quatro cantos do globo. 

Essa evolução, contudo, não se deu do dia para a noite. Ela foi resultado de um processo gradual marcado tanto pelo progresso tecnológico quanto pela mudança de hábitos e concepções da sociedade como um todo.

É sobre essa trajetória que os cofundadores da ExpressVPN, Peter Burchhardt e Dan Pomerantz, trataram em uma entrevista recente ao site especializado TechRadar. Abaixo você confere os principais pontos levantados por esses dois pioneiros da indústria acerca da história e também do futuro das redes virtuais privadas e da segurança digital. 

O começo de tudo 

No final dos anos 2000, o mercado das VPNs era minúsculo. Não somente a ideia de segurança e privacidade online não fazia parte das preocupações da população, como também a conjuntura tecnológica da época era bem distinta da atual. Os smartphones estavam apenas começando a ganhar popularidade, e o Facebook tinha sido aberto ao público havia muito pouco tempo.

Segundo narra Burchhardt, na época, mesmo seus colegas de trabalho na Microsoft pensavam que era loucura investir no ramo das redes virtuais privadas. Felizmente, ele não lhes deu ouvidos e fundou em parceria com Dan Pomerantz a companhia que seria, anos mais tarde, líder no mercado: a ExpressVPN. (Veja nossa avaliação da ExpressVPN).

“Tivemos sorte de começar cedo. Agora que o mercado está sofrendo crescimento acelerado, já temos uma marca e um produto fortes, além de uma equipe muito capaz”, afirma Pomerantz.

E ele tem razão. Nos anos que viriam à fundação da ExpressVPN, o quadro comercial mudaria completamente e os usuários começariam a se preocupar cada vez mais com sua segurança e privacidade online. “Atualmente, tem havido um aumento rápido no número de pessoas que estão cientes [dessas questões] e que decidiram fazer algo a respeito delas”, conclui o empreendedor.

 
 

Uma questão de privacidade e segurança

Decisiva para o avanço da popularidade das VPNs, a privacidade se tornou, na última década, um assunto central nas diferentes regiões do planeta - especialmente após a polêmica dos escândalos envolvendo o Facebook e a Cambridge Analytica, em 2018.

Na Europa, Austrália e Brasil, foram criadas novas regras para o tratamento de dados pessoais dos usuários, num claro movimento contrário ao uso desenfreado e irregular que vinha sendo feito na rede. Mais e mais pessoas, então, tomaram ciência de seu papel na proteção de seus próprios dados e começaram a buscar alternativas de segurança na internet (Saiba mais sobre o que é a Lei Geral de Proteção de Dados brasileira).

Mas, embora esse tenha sido um progresso notável rumo a uma rede mais confiável e segura, para Dan Pomerantz a situação ainda tem muito a melhorar. O problema, segundo o empresário, é que muitas pessoas continuam a minimizar a importância da proteção de seus dados. “Elas geralmente pensam que ‘não têm nada a esconder’ ou que ‘nada podem fazer’. Essas são perspectivas erradas que devemos trabalhar para dissipar”, afirma.

Em consonância com isso, Peter Burchhardt aponta outro ponto nevrálgico que acaba por confundir os usuários: a ideia de que a internet já é, por si só, segura e privada. “Quando você usa a internet sem uma VPN, mesmo em páginas com https, você está inadvertidamente contando a vários terceiros a lista de sites e aplicativos que você usa”, explica o empreendedor. “Muitas dessas companhias sabem sua identidade e podem armazenar e vender esses dados sobre você sem seu conhecimento ou consentimento”.

Complementando a discussão da privacidade, Burchhardt menciona também a questão da segurança dos usuários, analisando que diversos aplicativos e dispositivos usados com conexão à internet não possuem um nível adequado de proteção aos dados que são coletados, incluindo informações sensíveis.

“Até os aplicativos móveis dos principais bancos divulgaram publicamente vulnerabilidades de segurança”, relata ele, citando casos em que invasores conseguiram acesso a senhas e dados bancários por meio dessas brechas de segurança. 

“Quando esses problemas são descobertos, eles são consertados, mas há uma boa chance de que muitos estejam escondidos. O fato de que mesmo grandes empresas cometam esses erros confirma o clichê de que é difícil fazer segurança da forma correta. Uma VPN [neste sentido] adiciona uma camada a mais de proteção.” (Saiba mais sobre como uma VPN pode proteger sua privacidade).

A escolha do provedor de VPN

Outra questão abordada na entrevista foi a dificuldade dos usuários de conseguir decidir por uma marca de VPN diante da vastidão do mercado atual. Como, afinal, escolher um provedor entre tantas opções?

A esse respeito, Burchhardt indica que o serviço ideal deve, acima de tudo, transmitir confiança ao consumidor. “Você está colocando partes da sua privacidade e segurança nas mãos do seu provedor de VPN, você tem que ser capaz de confiar que eles sabem o que estão fazendo e têm os seus melhores interesses em mente”. (Veja aqui nossa análise das melhores VPNs da atualidade).

“Pode ser difícil, às vezes, para os usuários discernir as diferenças entre os serviços”, ele pondera. “É por isso que trabalhamos tanto para aumentar a transparência e a educação [quanto à segurança online]”.

Em harmonia com seu discurso, a ExpressVPN, de fato, tem trabalhado na promoção da transparência de seus negócios. Não apenas a companhia disponibilizou em código-fonte aberto a primeira ferramenta de teste de vazamento do setor, como também se submeteu à auditoria da firma PwC para avaliar o cumprimento das diretrizes de sua política de privacidade em 2019. (Saiba mais sobre o que é uma auditoria de VPN).

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Escolha do Editor VPN

ExpressVPN

Avaliação 9.8

30 dias sem riscos

Ótimo para

Netflix, IPTV, Amazon Prime Video, Disney+, Hulu, BBC iPlayer, Apple TV, Torrent, Kodi, Tor, YouTube

Disponível em
Android
Apple iOS
Windows
Apple OSX
Google Chrome
Mozilla Firefox
Linux
Roteador
Prós
Contras

Prós

  • Até 5 conexões simultâneas
  • Servidores: 3000+ | Países: 94+
  • Lightway: Novo protocolo VPN
  • Túnel dividido: Proteja o tráfego que você escolher, sem perder o acesso a dispositivos de rede local
  • TrustedServer: Todos os dados são removidos a cada reinicialização, já que os servidores de VPN usam somente memória RAM
  • Política de registro zero
  • Suporte ao cliente 24h/dia em chat ao vivo
  • Transferência ilimitada de dados

Contras

  • Como um produto premium, ele possui um preço premium
 

Para complementar a fala de seu parceiro, Dan Pomerantz acrescenta ainda que a forma de operação de uma companhia é um elemento fundamental a se considerar - em particular para evitar conflito de interesses. “A ExpressVPN é 100% de nossa propriedade. Sem investidores externos, nem apoio de grandes companhias tecnológicas. Podemos, assim, focar em fazer o que é melhor para os consumidores”. 

O futuro da ExpressVPN

Ao falar do futuro, os empresários disseram ver com bons olhos a atual tendência da indústria de expandir seus negócios e seguir rumo a um campo mais geral de proteção da privacidade e segurança dos usuários online. Para eles, a instrução e os benefícios que isso trará aos consumidores é o principal. 

“Acreditamos que a indústria como um todo pode colaborar ajudando a explicar aos usuários quais são os problemas de maneira transparente e fácil de entender, para que eles possam fazer escolhas informadas. É para isso que ajudamos a fundar a VPN Trust Initiative com a i2Coalition”, declarou Pomerantz. (Saiba mais sobre o que é a VPN Trust Initiative).

Quando questionados, contudo, se a ExpressVPN pretendia seguir o mesmo movimento da indústria e avançar os negócios para além das redes virtuais privadas, os dois preferiram deixar o suspense no ar. 

“Vemos a ExpressVPN como uma competidora num espaço mais amplo de privacidade e segurança. Embora as VPNs sejam uma ferramenta essencial para sua proteção online, há um número de ameaças aos usuários da internet com as quais a tecnologia das VPNs não é capaz de lidar sozinha. Teremos anúncios empolgantes nesse sentido nos próximos meses e anos”, afirmou Pomerantz.

E nós mal podemos esperar para ver o que vem por aí.

 
 

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